A CGA e os seus habituais indeferimentos
A Caixa Geral de Aposentações (CGA) indeferiu o pedido de reforma antecipada da funcionária pública de Ponte de Lima portadora de lombalgia e cervicalgia degenerativas. A CGA concluiu que a funcionária não se encontra «absoluta e permanentemente incapaz» para o trabalho.

«Se eu praticamente não me consigo mexer, se nem sequer me posso levantar da cama para ir à casa de banho, vou trabalhar como? De maca?» , questionou.
Garantiu que não se vai voltar a apresentar ao trabalho, confessando-se «farta» da exposição mediática a que teve que se submeter e à «completa devassa» da sua vida privada.
Entretanto o deputado do CDS-PP Abel Baptista, também Presidente da Assembleia Municipal de Ponte de Lima, apelou hoje ao ministro das Finanças para tomar as medidas necessárias que atribuam a reforma antecipada a uma funcionária pública de Ponte de Lima que sofre de lombalgia e cervicalgia degenerativas: «Conheço pessoalmente, e de perto, a situação e sei que a Ana Maria tem total e definitiva incapacidade para o trabalho, pelo que o meu apelo vai no sentido de a deixarem em paz de uma vez por todas, porque neste momento o que ela mais precisa é de estabilidade para continuar a fazer a sua vida em casa, sem estar sujeita a toda exposição pública».
Abel Baptista vai enviar sexta-feira uma carta ao ministro das Finanças, pedindo-lhe que, «através de um acto administrativo qualquer, acabe com o sofrimento daquela mulher» disse.
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