terça-feira, 20 de novembro de 2007

Assembleia Distrital do PSD

Na segunda parte da Assembleia Distrital do PSD, que decorreu na passada sexta-feira no Hotel Viana Sol, interviu o presidente do partido, Luís Filipe Menezes, para criticar o Primeiro Ministro, José Sócrates, pela sua política economicista, como a "política fiscal que arrastou o País para uma situação dramática, que atingiu a classe média, as pequenas e médias empresas - que estão a pagar a crise - agravando o aumento do desemprego, que acaba por ultrapassar a média da União Europeia”.
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“A consolidação orçamental só vai acontecer em 2010. Até lá estamos a atingir o limite do suportável, com a classe média e os funcionários públicos a pagar a factura. Vamos ter quatro anos a divergir com a UE, e somos hoje o pior dos 27 países com maior desemprego”.

Filipe Menezes entende que o parlamento deveria fiscalizar o Novo Quadro Comunitário de Apoio, nas áreas da educação, na saúde, justiça e obras públicas.

O Presidente do PSD contesta as palavras do Primeiro Ministro sobre a criação de 150 mil novos postos de trabalho durante a legislatura, mas esqueceu-se de falar dos mais de 180 mil novos desempregados, desde que entrou no governo, engrossando a vasta lista daqueles que procuram emprego.

Com a sua política, disse Filipe Menezes, temos hoje pior saúde, pior justiça e pior economia, e vivemos, agora, abaixo dos 27 países da União Europeia.

O caso mais gritante, é a divida dos 800 milhões de euros à indústria farmacêutica, o que vai agravar o défice público, frisou.

“Quanto ao PSD, estamos empenhados a construir um partido moderno. A vida mudou. A quantidade de militantes que tínhamos em 1985, não corresponde, hoje, às exigências do futuro. Teremos de nos adaptar às necessidades essenciais do País, com propostas tecnicamente preparadas, desde a vida local à nacional, na lógica empresarial. Os balcões do PSD devem estar ao serviço da modernização do País, como as lojas do cidadão, ao serviço do nosso projecto político”.

Quanto ao pacto de justiça celebrado pelo PSD, presidido por Marques Mendes, ameaça rasgar o acordo se o PS marginalizar o “nosso partido do restante pacote legislativo, que deve ser conciliado com o Grupo Parlamentar Social Democrata”.
in Falcão do Minho

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